Pular para o conteúdo principal
pesquisa

A paisagem das cidades sofridas ou a transformação do mundo por meio das palavras

Por 05/03/2021#!30seg, 24 jun 2024 10:09:46 -0300-03:004630#30seg, 24 jun 2024 10:09:46 -0300-03:00-10America/Cayenne3030America/Cayenne202430 24am30am-30seg, 24 jun 2024 10:09:46 -0300-03:0010America/Cayenne3030America/Cayenne2024302024seg, 24 jun 2024 10:09:46 -03000910096amsegunda-feira=448#!30seg, 24 jun 2024 10:09:46 -0300-03:00America/Cayenne6#junho 24th, 2024#!30seg, 24 jun 2024 10:09:46 -0300-03:004630#/30seg, 24 jun 2024 10:09:46 -0300-03:00-10America/Cayenne3030America/Cayenne202430#!30seg, 24 jun 2024 10:09:46 -0300-03:00America/Cayenne6#- Cultura, - MINEA3 leitura mínima
Le paysage de villes en souffrance ou la transformation du monde par la parole

Como parte das palestras de quinta-feira organizadas pelo laboratório do MINEA e pela Comissão de Cultura da Universidade da Guiana, Mylène DANGLADES fará uma palestra intitulada "Retour de Guyane, de Léon Gontran Damas, e Cahier d'un retour au pays natal, de Aimé Césaire. Le paysage de villes en souffrance ou la transformation du monde par la parole". O evento será realizado na quinta-feira, 25 de março, às 18h30, no Amphithéâtre A. É obrigatório o uso de máscaras.

L o centro de nossas sociedades, a literatura é tanto uma arte quanto uma linguagem, ou, por associação, uma arte da linguagem. Portanto, a literatura se aplica igualmente à teologia, à filosofia e à ciência, e tende a circunscrever vários aspectos da existência. Discutir a literatura é perfeitamente concebível, mas "para medir o que está em jogo na escrita", escreveu Robert Escarpit, "precisamos entender o que é a leitura, como recebemos a mensagem escrita. Essa é uma abordagem verdadeiramente científica". O escritor mergulha na literatura "comunicológica" e convida intelectuais, professores e muitos outros a considerar a transformação do mundo por meio da palavra falada.

Aimé Césaire e Léon Gontran Damas, autores da Guiana Francesa e da Martinica, construíram pontes que nos convidam a esticar nossas cordas. Eles nos convidam, em um universo mental e espacialmente localizado, a considerar o pertencimento a um povo, a uma região ou a um todo mais amplo a ser englobado na História e em qualquer forma de renascimento ou sobrevivência.

O ensaísta Léon Gontran Damas escreveu De volta da Guiana Francesa (1938) e o poeta Aimé Césaire em Caderno de anotações de um retorno à pátria (1939), ambas vozes emergentes da diáspora negra, usam suas canetas para explorar os espaços infinitos de sua "terra de sofrimento". Ao expor fatos e comunicar dados, esses autores tendem a esmagar espaços e palavras, violando a linguagem para significar sua rejeição ao Ocidente e seus valores de razão.

Algumas palavras sobre o palestrante
Mylène DANGLADES é professora de culturas e línguas regionais no Departamento de Treinamento e Pesquisa em Humanidades da Universidade da Guiana. Professora e pesquisadora vinculada ao MINEA - Laboratório EA-7485 (Migração, Interculturalidade e Educação na Amazônia), ela está imersa no Caribe, no Planalto da Guiana, e sua pesquisa se concentra na literatura em língua francesa, na busca de identidade pelos sem litoral e colonizados, em questões de patrimônio e no mal na esfera insular, colonial ou pós-colonial.
Fechar menu
pt_BRPT