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Construção e desconstrução das fronteiras americanas na era colonial - O caso dos espaços Tupi-Guarani (séculos XVI e XVII)

Por 21/01/2022#!30ter, 18 jun 2024 15:26:22 -0300-03:002230#30ter, 18 jun 2024 15:26:22 -0300-03:00-3America/Cayenne3030America/Cayenne202430 18pm30pm-30ter, 18 jun 2024 15:26:22 -0300-03:003America/Cayenne3030America/Cayenne2024302024ter, 18 jun 2024 15:26:22 -0300263266pmterça-feira=448#!30ter, 18 jun 2024 15:26:22 -0300-03:00America/Cayenne6#junho 18th, 2024#!30ter, 18 jun 2024 15:26:22 -0300-03:002230#/30ter, 18 jun 2024 15:26:22 -0300-03:00-3America/Cayenne3030America/Cayenne202430#!30ter, 18 jun 2024 15:26:22 -0300-03:00America/Cayenne6#- LEEISA, - LSH, - MINEA3 leitura mínima
struire et déconstruire les frontières américaines à l’époque coloniale – Le cas des espaces Tupi-Guarani (16e-17e siècles)

Como parte do seminário "Borders, Circulation, Interculturality and Human-Milieu Interactions", o DFR LSH está organizando uma palestra intitulada "Constructing and deconstructing American borders during the colonial era - The case of Tupi-Guarani spaces". Ela será apresentada por Guillaume CANDELA, professor-pesquisador, na sexta-feira, 4 de fevereiro, das 18h às 20h, na sala F108.

A ara examinar o tema das fronteiras coloniais nas Américas durante os séculos XVI e XVII, precisamos examinar novamente as noções e os conceitos de território e espaço, bem como as práticas religiosas e culturais do ponto de vista das populações ameríndias. De fato, as narrativas e a historiografia da colonização dos espaços americanos, do Rio da Prata à Amazônia, são dominadas pelas ações das potências coloniais espanhola, portuguesa e francesa, como se os protagonistas da definição do espaço do Novo Mundo só pudessem ser os europeus. As áreas tupi-guarani eram vistas como áreas de fronteira pelos centros de poder americanos e metropolitanos, o que, de certa forma, as privou da cobertura da mídia e incentivou um certo esquecimento por parte das potências europeias. Esse esquecimento e a distância das autoridades coloniais favoreceram o surgimento de fenômenos como a miscigenação e o hibridismo religioso, cultural e linguístico. Além disso, várias fontes primárias e secundárias nos fornecem uma janela para a caracterização do espaço e da sociedade pelas populações tupi-guaranis, especialmente por meio de muitos topônimos, etnônimos e conceitos preservados no vernáculo.

Nesta palestra, analisaremos como as potências europeias da região usaram as definições tupi-guaranis de espaço e sociedade para construir fronteiras coloniais.

Para isso, estudaremos uma série de casos que refletem esses processos singulares de colonização. Exploraremos essas questões observando, por exemplo, como um mito tupi-guarani se torna o de um explorador europeu, como as fronteiras americanas também são definidas por meio de redes de alianças ameríndias, como a fronteira linguística é definida pela presença da língua guarani em fontes oficiais e, finalmente, como uma nova fronteira cultural e religiosa toma forma por meio da recuperação colonial de objetos rituais guaranis. O objetivo desta palestra será apresentar algumas de minhas pesquisas sobre a construção e a desconstrução de espaços coloniais nas Américas, reavaliando a agência dos povos ameríndios.

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