Todos os anos, a Universidade da Guiana recebe vários alunos internacionais de países parceiros (por exemplo, das Américas, da África, da Europa, etc.).
Meu nome é Natália. Sou natural de Belo Horizonte, uma cidade do estado de Minas Gerais, no Brasil. Tenho um diploma equivalente a um bacharelado em biblioteconomia. Também participei do PUMA (Programme universitaire.
Há muito tempo venho pensando em mobilidade internacional. Eu me informava regularmente sobre os programas disponíveis em minha universidade de origem. Entretanto, no Brasil, nem sempre temos a oportunidade de fazer intercâmbios universitários, devido aos limites de idade impostos e aos custos de viagem que não são cobertos pelas bolsas de mobilidade. O programa PUMA, por outro lado, oferece mais oportunidades e tem a vantagem de não impor nenhuma restrição aos alunos.
Por que você escolheu a Guiana Francesa para seu estágio?
Estudei francês por vários anos. No entanto, nunca tive a oportunidade de viajar para um país de língua francesa para desenvolver minhas habilidades no idioma.
A Guiana Francesa oferece exatamente essa oportunidade. Por ser uma região de língua francesa, era natural que eu quisesse ir para lá. Pude aprender sobre outros aspectos da região, como sua rica cultura e a magnífica floresta amazônica.
É bom que a Universidade da Guiana esteja participando de intercâmbios como parte do programa PUMA.
Quanto tempo durou sua colocação? O que você aprendeu durante sua colocação?
Minha estadia na universidade durou cerca de 3 meses. Foi muito curta. No entanto, gostei muito da experiência. Desenvolvi várias habilidades, mas a que mais gostei de aprimorar foi o idioma francês. É gratificante poder mergulhar em um idioma para desenvolver suas habilidades. Nesse sentido, espero poder voltar em breve, talvez para um segundo intercâmbio durante meu mestrado?
No entanto, há certas restrições que devem ser levadas em conta. Infelizmente, a Guiana Francesa é um território muito controlado pelos brasileiros. É uma pena, pois nosso país fica logo ao lado. Para chegar lá, precisamos de um visto, que muitas vezes é difícil de obter. Mas se eu tiver a oportunidade de voltar, ficarei feliz em fazê-lo.
As pessoas que conheci durante minha estada eram muito amigáveis. Tenho boas lembranças disso. Fiz amigos que guardarei em meu coração.
Diga-nos o que você vai lembrar de sua estadia...
Eu me diverti muito na trilha Rorota, na Savane-roche Virginie em Régina e nas Îles du salut. Momentos incríveis de descoberta. Mas nunca me esquecerei de meu primeiro passeio de bicicleta, no centro de Caiena, onde me queimei de sol. Foi memorável.
Sua carreira na UG?
O Bacharelado em Artes (L3) na Universidade da Guiana me permitiu aprender mais sobre literatura e linguística francesas. Fizeram com que eu me sentisse muito bem-vindo, e os professores foram muito gentis e compreensivos. Eles ajudaram a tornar minha experiência agradável. Principalmente durante as aulas, em que a barreira do idioma afetava minha compreensão. Muitas vezes, havia pequenos detalhes importantes que eu não conseguia entender.
Minha experiência na UG também foi marcada por eventos.
Participei do primeiro Dia Erasmus organizado na Universidade da Guiana. Eu me diverti muito durante os jogos organizados pelos oficiais de Relações Internacionais. O dia foi uma oportunidade de conhecer outros alunos internacionais.
Houve também uma visita da Ministra do Ensino Superior. Fiquei impressionado com o fato de ela ter ouvido os alunos. Gostei de estar lá naquele dia. Embora não tenha interagido diretamente com a Sra. Retailleau (a atual Ministra de Ensino Superior e Pesquisa).
Quais são seus planos de carreira?
Quando voltar ao Brasil, minha ambição é fazer um mestrado. Ao mesmo tempo, quero iniciar uma carreira profissional como bibliotecário.
Os intercâmbios no exterior são reconhecidos no mundo profissional. Eles oferecem mais oportunidades.
No meu caso, essa abertura cultural é um trunfo para minha futura carreira.
Mais informações sobre programa de mobilidade acadêmica.
Se quiser saber mais sobre nossos programas de mobilidade, entre em contato com o Escritório de Relações Internacionais.