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Seminário: Fronteiras, etnicidade e a política de reconhecimento na Amazônia

Por 24/10/2024#!30ter, 12 Nov 2024 08:02:19 -0300-03:001930#30ter, 12 Nov 2024 08:02:19 -0300-03:00-8America/Cayenne3030America/Cayenne202430 12am30am-30ter, 12 Nov 2024 08:02:19 -0300-03:008America/Cayenne3030America/Cayenne2024302024ter, 12 nov 2024 08:02:19 -03000280211amterça-feira=448#!30ter, 12 Nov 2024 08:02:19 -0300-03:00America/Cayenne11#novembro 12th, 2024#!30ter, 12 Nov 2024 08:02:19 -0300-03:001930#/30ter, 12 Nov 2024 08:02:19 -0300-03:00-8America/Cayenne3030America/Cayenne202430#!30ter, 12 Nov 2024 08:02:19 -0300-03:00America/Cayenne11#- Laboratórios, - LEEISA, - LSH, - MINEA3 leitura mínima

A Universidade da Guiana receberá Véronique Boyer, antropóloga e diretora de pesquisa do CNRS, para uma nova sessão do seminário "Borders".

Nessa reunião, ela apresentará os resultados de sua pesquisa baseada em seu livro Le Puzzle amazonien, que explora a dinâmica social das populações da Amazônia brasileira. Encontre-a na terça-feira, 12 de novembro de 2024, às 18h, na sala FSC001 (prédio F - Humanidades).

Um seminário para entender os desafios enfrentados pelas "populações tradicionais" na Amazônia

Desde a década de 1990, muitas comunidades da Amazônia brasileira têm exigido o reconhecimento oficial como "populações tradicionais", "povos indígenas" ou "comunidades quilombolas". Este seminário oferece uma análise aprofundada dessas demandas por reconhecimento, com foco nas categorias etno-legais que moldam as identidades e as estratégias políticas desses grupos.

Véronique Boyer destacará conceitos-chave como a noção de "mistura", uma ideia central na concepção de identidades étnicas no Brasil. De fato, é por causa de sua natureza "imiscível" que a "mistura" permite escolhas de identidade, em que a capacidade de alcançar uma certa pureza étnica torna-se paradoxalmente constitutiva da mistura.

Redefinindo a identidade dos caboclos: de marginalizados a atores políticos

Por muito tempo marginalizados sob o termo pejorativo caboclos, esses grupos agora estão emergindo como importantes atores políticos, o que nos leva a repensar essa noção em sua relação dupla com a expressão "populações tradicionais" e com as crenças urbanas, em que o termo designa entidades espirituais poderosas. Véronique Boyer analisará como a capacidade de transformação simbolizada por essas entidades invisíveis é uma metáfora da maneira pela qual as populações de caboclos vivenciam ou reinterpretam sua "mistura" social.

Chaves para entender o reposicionamento etno-legal na Amazônia

Este seminário faz parte de uma reflexão mais ampla sobre a capacidade dos caboclos invisíveis de simbolizar experiências sociais e seu papel no atual reposicionamento das populações amazônicas. Ao oferecer uma leitura nova e estimulante, Véronique Boyer lança luz sobre dinâmicas muitas vezes negligenciadas, mas cruciais para a compreensão da evolução das relações de identidade na Amazônia.

Sobre Véronique Boyer

Véronique Boyer é uma renomada antropóloga especializada na Amazônia brasileira. Diretora de pesquisa no CNRS (UMR Mondes américains, CNRS-EHESS), ela é autora de várias obras de referência, incluindo Femmes et cultes de possession au Brésil : les compagnons invisibles (1993) e Expansion évangélique et migrations en Amazonie brésilienne : la renaissance des perdants.

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